Hoje na seção vamos trazer um clube mais ligado à direita no espectro político. Talvez, em alguns pontos, até mesmo extrema-direita. Trata-se do Légia Varsóvia, da Polônia.
História do Légia
Os ultras do Légia Varsóvia
Ainda assim, há atos que, mesmo carregados de nacionalismo, demonstram uma posição e uma intenção de ajudar.
Foi o caso de 2015, quando a UEFA definiu que de cada ingresso vendido pelos clubes, 1 euro seria destinado para ajuda aos imigrantes sírios, que fugiam para a Europa por conta da guerra civil em seu país. Várias torcidas mais ligadas ao nacionalismo e contra a imigração boicotaram essa ação, convocando suas torcidas a não ir ao estádio.
O Légia foi diferente. Comunicou que era contra o que chamavam de hipocrisia contra os poloneses e destinaram o dinheiro ao movimento de poloneses que viviam na Ucrânia, também em situação de conflito civil. A torcida, ao invés de não ir, lotou o estádio.
Infelizmente, mesmo se dizendo contra qualquer tipo de autoritarismo e também contra o nazismo, o que é uma lição de que um clube pode ser de direita e ter essa posição, a radicalização do Légia levou sua torcida a criar cânticos e manifestações racistas e anti-imigração, muitas vezes usando da violência, verbal e física.
Isso deve ser sempre alvo de repúdio.
A Torcida
A torcida é conhecida pelo mundo dos ultras como uma das mais fanáticas do mundo e com um dos mosaicos mais impactantes. No link abaixo direcionamos você a um vídeo de tirar o folego.
O mosaico
A nossa foto de capa é impactante, é bem verdade!
A ideia da torcida do time polonês com mosaico era lembrar a memória da cidade e de suas vítimas Na faixa, em inglês, lê-se “Durante a Revolta de Varsóvia, os alemães mataram 160 mil pessoas. Milhares eram crianças”. A imagem ilustra um soldado nazista com a arma apontada para a cabeça de uma criança, em estado de choque.
Anderson
A Polônia nunca fez parte do bloco Soviético, e como entraram na ideia de ultranacionalista se foram vitimas disso mesmo na mão dos Alemães que se achavam uma raça superior que só nesta revolta de Varsóvia dizimou 160 mil pessoas.
Se os Poloneses fossem contra os Soviéticos, não que também fossem a favor, mas se o fossem o Exercito Vermelho só protegeria suas terras que haviam sido invadidas após a Alemanha dominar o ocidente Europeu e violar o pacto de não agressão de Hitler e Stalin.
E consequentemente não libertaria a Polônia dos Alemães onde o campo de Auschwitz foi um dos mais sangrentos.