Por que o St Pauli?
O estatuto – sim, isso mesmo, o estatuto do clube – se posiciona como antirracista, antissexista e antifascista. Com esse posicionamento, acabou identificando-se também com os movimentos anarquistas e anticapitalistas europeus. Na torcida, há diversas manifestações com este cunho, como a bandeira de Che Guevara, a suástica nazista destruída e a defesa por um futebol em que o dinheiro conte menos que a paixão. Teve como presidente por oito anos Corny Littman, homossexual e participante de movimentos pelos direitos LGBT, e isso fez com que o clube abraçasse mais essa bandeira.
Neonazista no Pauli? Aqui não!
Sendo dessa forma, tem números muito legais na questão da diversidade: segundo pesquisas, é o time que tem maior participação de mulheres como torcedoras; o time que mais traz mulheres ao estádio; e é o time que mais tem ações para receber imigrantes na Alemanha.