Contexto
Zapatismo e o futebol
Saltamos para 2005. Certo dia, um dirigente da Internazionale de Milão, Bruno Bartolozzi, voltou de uma viagem ao México e comentou sobre o sofrimento dos povos indígenas e pobres do país latino com os argentinos Javier Zanetti e Esteban Cambiasso, que então jogavam na Inter.
Os jogadores tornaram-se simpáticos à causa e de alguma forma houve comunicação entre Zanetti e o líder do Exército, conhecido como subcomandante Marcos.
Zanetti, mais um para a causa
Zanetti enviou também, junto com o dinheiro, camisas suas, bolas, chuteiras e vários equipamentos esportivos.
Junto com tudo isso, uma carta, com os dizeres: “Como vocês, acredito num mundo melhor, um mundo não globalizado, enriquecido pelas nossas diferenças culturais e pelos costumes de todos os povos. É por isso que nós vos queremos apoiar nesta luta, pelas vossas raízes e pelos vossos ideais”.