Paul Scholes – O gênio tímido

A Infância de Scholes

Paul Scholes nasceu em 16 de novembro de 1974, no Hospital Hope, em Salford, na Grande Manchester, Reino Unido.
Filho de Stetard e Marina Scholes. o garoto, de origem irlandesa, nasceu com asma e Osgood-Schlatter, um grave problema no joelho.

Seu inicio foi na escola primária St. Mary’s RC, onde começou a jogar bola. Paul Scholes é mais um jogador Inesquecível

Inicio no United

Interessado em esportes desde cedo, aos 14 anos recebeu uma ligação do  United e topou treinar por um período nas categorias de base dos Red Devils.
Como um dos melhores da academia de jovens do Manchester United, iniciou sua jornada jogando no time juvenil do clube, participando de diferentes campeonatos. E assim, Paul Scholes tornou-se profissional em 23 de julho de 1993 e, pouco depois ( temporada 1994-95), fez sua estreia na equipe principal. Porém, na temporada 95-96, que o garoto brilhou.

Scholes marcou 14 gols em todas as competições, mas seu desempenho o fez ganhar uma medalha de vencedores da Premier League. Entre 1998 e 1999, foi fundamental no sucesso do United na liga, na FA Cup e na UEFA Champions League.

O jogador de técnica apurada e capacidade de condução de jogo já se destacava. Mas não era apenas isso, seu comprometimento com a equipe chamava atenção de quem o comandava. Scholes exercia um estilo de jogo que não é exatamente popular, era discreto. mas reconhecido.

Zidane, por exemplo, dizia que não cansava de ver o meia jogar, e que era “quase impossível de marca-lo”. O francês, inclusive, se arrepende de nunca ter conseguido jogar ao seu lado. Xavi Hernández, outro colega de posição, é outra fã declarado do “gênio tímido”. Dr Sócrates, dizia que adorava ver os passes do “garoto do cabelo vermelho e da camisa vermelha”

O inglês teve de substituir nada mais, nada menos que Cantona, que cumpriu 9 meses de suspensão. E assim, foi dos juniores a essencial no profissional e queridinho de Ferguson, que o colocou na lista dos melhores que treinou.

O Pupilo de Ferguson

Na biografia de Ferguson, o nome do meia um dos mais citados. Alex via no jogador a combinação perfeita entre dotes técnicos, mentais e profissionais. Diz o livro que o escocês chegou ao ponto de pedir conselhos sobre questões do dia-a-dia, como a permanência ou não de Van Nistelrooy na equipe.

Um problema no olho o “Príncipe Ruivo” (apelido dado pelos fãs) ficou fora por parte da temporada 05/06. Voltou então na temporada seguinte para desempar papel fundamental na conquista do título de seu time.

Seu legado é um fato, pois abriu portas para meio campistas com menor potência física, como Modric, Fábregas, David Silva.

Os Números de Paul 

Jogou por sua seleção (Inglaterra) jogou por 66 vezes.

Ao longo dos anos, Scholes quebrou recordes e mais recordes. Na história do Manchester United, é o terceiro jogador com mais partidas pelo clube, com 718 jogos (atrás de Bobby Charlton e  Giggs).

O meia quase completou 500 jogos no Inglês (foram 499 partidas). Em títulos, é o segundo jogador com mais troféus da competição (11), perdendo apenas para Ryan Giggs (13).

Scholes conquistou ainda:

1. duas Ligas dos Campões,
2. um Intercontinental e Mundial;
3. três Copas da Liga;
4. sete Supercopas;

A separação entre Scholes e United foi difícil de acontecer. Ferguson fez o meia repensar várias vezes a aposentadoria. Na época, Scholes disse que sentia falta do futebol. Hoje, é o futebol que sente falta de Scholes. Mas, no dia 31 de maio de 2011, anunciou a sua retirada do futebol.

Entretanto, dia 7 de janeiro de 2012, Scholes anunciou seu retorno aos gramados para ajudar os Diabos Vermelhos, a pedido de Ferguson. A sua reestreia aconteceu no dia 8 de janeiro, no clássico contra o City, pela Copa da Inglaterra, vencido por 3-2.

No dia 14, reestreou na Premier fazendo o seu gol, colaborando na vitoria de 3–0 contra o Bolton. Mas ao saber que Ferguson se aposentaria no fim da temporada 2012–13, Scholes também o fez. Seu último jogo foi contra o West Bromwich Albion pela 38° rodada