Rui Costa – O pupilo de Eusébio, o Pantera Negra

Rui Costa é um dos maiores jogadores portugueses no meio futebolístico, 10 clássico. Não por acaso detém o apelido de maestro, por isso o português é mais um dos INESQUECÌVEIS

Quem é Rui Costa?

Rui Manoel César Costa nasceu em Amadora, cidadezinha de Portugal.
Desde pequeno, demonstrava ser diferente no trato da bola. Não à toa, aos 8 anos de idade, em 1980, quando chegou ao Benfica, chamou a atenção do então maior jogador português da história: Eusébio, o pantera negra.

Por lá ficou e passou por todas as categorias na base. Quando completou 18 anos, o Benfica o emprestou para ganhar rodagem. Foi jogar no AD Fafe, onde ficou uma temporada. Apresentou muita qualidade no meio-campo, além dos 6 gols. O técnico do Benfica da época, Sven-Göran Eriksson, não hesitou em trazê-lo de volta ao elenco benfiquista.

Já na temporada seguinte, Rui Costa apresentou ao mundo sua habilidade. Conquistou a Copa Do Mundo sub-20 ao lado de outro garoto chamado Luís Figo. Na mesma temporada, o jovem se tornou um reserva de luxo do Clube da Luz.

Em 1992 se tornou titular e foi um dos craques do time nas conquistas da taça de Portugal em 1993 e do campeonato português de 1994.

Rui na Fiorentina

Apesar da ascensão na carreira, o Clube da luz vivia uma terrível fase financeira e vendeu o meia para a Fiorentina.
Foi na Itália, junto do argentino Batistuta, que Rui Costa viveu seus grandes momentos. Em sete anos, a dupla memorável da Viola venceu 3 campeonatos: 2 Copas da Itália, em 96 e 2001, e uma Supercopa da Itália em 96.

Durante esse período, Rui anotou 50 gols em 276 jogos pela Fiorentina, além das inúmeras assistências ao companheiro Batigol. E em meio a grandes craques que atuavam na velha bota, como Nedved, Del Piero, Zidane, entre outros, o Português conseguiu se destacar.

Em 2001, em um filme parecido com o do Benfica, a Fiorentina passou por uma crise financeira enorme e vendeu o craque por 40 milhões de euros ao gigante Milan.

Chegada a Milão – período mais vitorioso do já consagrado meia português.

 

Chegou a Milão com 29 anos e sem toda vitalidade que a juventude proporciona. Mas, como um bom vinho, Rui Costa jogava melhor à medida que ficava mais velho.

Passou a jogar mais centralizado e abusava da qualidade com seus lançamentos e assistências precisas para gol.
De 2001 a 2004, quando foi titular absoluto, acumulou 65 passes para gol.

Em 2004 que o meia começou a perder espaço na equipe italiana. Mas Rui não estava perdendo espaço para um jogador qualquer e ele mesmo sabia disso: “Ele é um jogador fantástico, sei que quando fico de fora fico de fora para o futuro melhor jogador do mundo”. O meia se referia ao jovem brasileiro Ricardo, o Kaká.

Ao lado de Dida, Maldini, Gattuso,  Pirlo e Shevchenko, Rui conquistou um campeonato italiano, uma Copa da Itália, uma Supercopa da Itália, uma Champions League e uma Supercopa da UEFA.

A Seleção Portuguesa e aposentadoria de Rui Costa dos gramados

Pela seleção portuguesa, em 2004, foi líder do vice-campeonato na Eurocopa, vencida pela sensação Grécia, 1-0 na final.
A derrota para os gregos foi a última vez que vestiu a camisa da seleção. Foram 94 jogos e 26 gols.

Em 2006, retornou ao Benfica para encerrar sua magnífica carreira como sempre desejou: jogando em casa.
Em 2007, em um reencontro com o Milan pela Champions, Rui Costa foi ovacionado pela torcida milanista em pleno San Siro.
Não havia agradecimento maior.

Aos 36 anos, ele gostaria de continuar jogando, mas as teimosas lesões não o deixavam em paz.
Em maio de 2008, contra o Vitória de Setúbal, ele foi substituído aos 41′ do segundo tempo. Durante 2 minutos foi aplaudido efusivamente pela torcida e todos os jogadores em campo o cumprimentaram pela brilhante carreira.

Até os dias atuais, o Português faz parte da diretoria do Benfica.